Fazendo perguntas difíceis do Evangelho

“À medida que as perguntas [ficam] mais difíceis, as respostas também [ficam]. E, às vezes, não há nenhuma resposta — ou nenhuma que trouxesse paz“. Rosemary Wixom aponta em seu discurso de abril de 2015 na Conferência Geral entitulado, “Retornar à Fé“, que o processo de questionar e receber respostas é uma dificuldade que muitos membros da Igreja enfrentam. Pode ser um processo árduo ao pedir continuamente e não receber nenhuma resposta direta, ou receber uma resposta que seja tão árduo quanto a pergunta em si.

Muitos membros da Igreja se encontram frequentemente encostados contra uma parede de incerteza do modo que esses tipos de perguntas podem levar a um conflito entre a fé e o medo, a confiança e a dúvida.

Irmã Wixom diz que quando confrontamos com questões difíceis, duvidamos as doutrinas do evangelho, ou perguntamos as ações específicas dos líderes da Igreja, pode ser útil dar um passo para atrás e reconstruir a fé nas verdades básicas do evangelho. Quando nos sentimos como se Deus não nós desse respostas pessoais a questões específicas que tenhamos, a resposta pode ser de ampliar nosso perspetiva e buscar reafirmação de verdades simples, como um profeta vivo, o amor e a onisciência de Deus, ou da Restauração.

A fé naturalmente requer confiança em face do conhecimento incompleto, porém a irmã Wixom faz-nos lembrar que a “nossa fé pode ir além dos limites de nossa razão atual”. Os atos de fé em Deus e o momento em que Ele responde a nossas petições podem trazer respostas específicas ou “certeza simples e serena”. Na maioria das vezes nós receberemos paz divina, que pode ser mais poderosa e reconfortante do que o conhecimento baseado nos fatos que originalmente solicitamos.