Quando a vida não vai de acordo com meu plano, talvez vá de acordo com o plano de Deus.
Desde uma idade muito jovem, eu tinha um plano geral: formar-me, matricular-me na BYU, casar-me com um missionário retornado lindo, ter uma carreira fantástica, criar uma família e viver felizes para sempre.
Até o início deste ano, a vida tinha ido de acordo com meu plano. Eu estava feliz, casada e pronta para me formar na BYU com grandes esperanças de transformar minha paixão em uma carreira dos sonhos. Quando enfrentei contratempos nos detalhes da minha vida — indesejadas notas, rejeição de trabalho — um ditado que tinha ouvido desde jovem tocou em meus ouvidos: “Tudo acontece por uma razão.” E continuei com a minha vida. Confiei que Deus tinha um plano para mim, e estava contente que o meu parecia estar alinhado com o dele.
Então meu marido e eu descobrimos que estávamos esperando um bebê.
Como eu não lido bem com mudanças — especialmente inesperadas mudanças de vida — eu tinha dificuldade em aceitar esta torção no meu plano. Claro que queríamos ter filhos, mas queríamos tê-los conforme nosso plano. Eu desejava egoisticamente que as coisas voltassem a ser como eram.
Fiquei deprimida por um tempo e me sentia culpada por sentir assim. Não conseguia descobrir porque Deus permitiria isso. Eu não estava pronta; ainda não tinha chegado minha hora. Examinava as escrituras e os discursos da conferência, tentando encontrar o conforto para passar por esta mudança. Nada parecia ajudar.
Então, durante a sessão geral das mulheres da conferência geral de outubro de 2015, ouvi o que precisava ouvir. Meu bebê estava com mais ou menos um mês de idade e eu ainda estava tendo dificuldade em aceitar as mudanças e me sentir feliz. Ainda desejava poder voltar para os momentos em que eu era mais feliz.
Um discurso específico que me ajudou foi “Um Verão com a Tia-Avó Rose,” pelo Presidente Dieter F. Uchtdorf. Presidente Uchtdorf contou uma história sobre uma menina chamada Eva, quem, apesar de sua relutância, foi enviada para passar um verão com a tia-avó Rose. Ao longo do verão, Eva notou quão feliz era tia Rose.
No final do verão, Eva perguntou a tia Rose porque ela estava tão feliz. Tia Rose mostrou-lhe uma pintura de uma menina pioneira pulando ao longo de uma trilha brilhante e feliz. Ela explicou que, mesmo que ser pioneira não tenha sido fácil, aquela menina escolhia a felicidade e prosseguia com a vida.
Tia Rose confidenciou que nem sempre tinha sido tão feliz. A vida não correu como planejado, e ela estava triste e com raiva. Quando Eva perguntou como ela se tornou feliz, tia Rose disse, “eu descobri a fé. E fé levou a esperança. E fé e esperança me deram a confiança que um dia tudo faria sentido.”
Parábolas como esta nos permitem traçar paralelos em nossas vidas. A mensagem que encontrei foi que eu precisava ter fé que Deus tinha um plano para mim, e que seu plano levaria para felicidade que era verdadeira e duradoura. Nos últimos meses, eu tinha sido, como Presidente Uchtdorf expressou, “tragad[a] pelas coisas passadas ou presentes que não aconteceram como planejadas.”
Eu sei que o Pai Celestial tem um plano para mim. Eu vacilei nesta crença por um tempo, mas este discurso reforçou minha fé de que Ele me ama e quer que eu seja feliz. Seu plano para mim é muito melhor do que qualquer coisa que eu poderia planejar para mim mesma. Com fé, esperança e confiança, posso “viver com alegria agora,” saltando pela estrada pavimentada brilhantemente que meu Pai Celestial construiu para mim.
Assistir ou ler o discurso do Presidente Dieter F. Uchtdorf sobre encontrar a felicidade.
Fonte: lds.org
—Aimee Robbins de Ogden, Utah
Este artigo foi selecionado como um dos quatro vencedores na Submissão de artigos de outubro de 2015 para Mormon Insights. O trabalho é original e é uma história verdadeira da vida do autor. Agradecemos sua contribuição e encorajamos autores interessados a esperar outra Submissão de artigos no começo de 2016.
Traduzido por Marisa Hart, Mormon Insights